Este fim-de-semana fomos inundados de notícias catastróficas, que relatavam cenários de grandes destruições tanto a nível local, como nacional.
O panorama na Póvoa de Varzim era assustador, árvores caídas, telhas e chapas a voar, uma tempestade de areia e cerca de 400 explorações agrícolas destruídas.
A cidade da Póvoa de Varzim mereceu especial destaque nas noticias, precisamente devido a intensidade com que foram atacadas as estufas dos horticultores, e aos custos totais que a recuperação destas explorações exigem.
A polémica envolta destas notícias, é o facto de grande parte dos agricultores não terem nenhum tipo de seguro accionado, que garanta a responsabilidade dos estragos causados pela natureza.
Espera-se agora o apoio do Governo, mais precisamente do Ministério da Agricultura, pela pessoa da ministra Assunção Cristas, que visita esta tarde as freguesias mais afectadas (Navais, Aguçadoura, Amorim e Terroso), a fim de se reunir com os dirigentes da Horpozim e inventariar os estragos causados.
O apoio foi de imediato prestado pela Protecção Civil local, e respectivo Vereador Engº Aires Pereira, que calcularam junto dos proprietários um montante de cerca de 5 milhões de euros de danos causados.
As tempestades podem hoje em dia ser previstas, a intensidade com que se farão sentir também, mas mais uma vez sublinho que....
"A Natureza avança, sem que o homem tenha capacidades para a impedir".
Patrícia Castro
2 comentários:
Não consigo imaginar a tristeza e a frustação dos horticultores ao ver as suas estufas completamente destruídas. E o mais revoltante é as Seguradoras exigiram demasiado dinheiro para os proteger destes acidentes... Espero sinceramente que alguém os ajude.
Quando vejo a Praça do Almada com uma árvore a menos, dói-me a alma.... :(
É mesmo...e desta vez foram muitas árvores,de pequeno e grande porte!
Aquela rotunda ao pé da estação das camionetas ficou "nua".
Agora resta-nos esperar que sejam repostas outras espécies...
Beijinho
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