segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Secas



A seca é uma catástrofe natural com propriedades bem características e distintas dos restantes tipos de catástrofes. No geral,é entendida como uma condição física transitória caracterizada pela escassez de água, associada a períodos extremos de reduzida precipitação mais ou menos longos, com repercussões negativas significativas nos ecossistemas e nas actividades sócio-económicas.(Fonte: Autoridade Nacional de Protecção Civil)
Se a situação antecedente de humidade no solo for suficiente para não esgotar a capacidade de suporte dos ecossistemas agrícolas, ou se existirem medidas estruturais com capacidade de armazenamento superficial ou subterrâneo suficiente para colmatar as necessidades de água indispensáveis às actividades sócio-económicas, não se considerar estar perante uma seca.
Em Portugal, as regiões mais afectadas pela seca são: Interior Norte e Centro e o Sul do País.
  • Causas:
As causas das secas enquadram-se nas anomalias da circulação geral da atmosfera, a que correspondem flutuações do clima numa escala local ou regional, gerando condições meteorológicas desfavoráveis, com situações de nula ou fraca pluviosidade, durante períodos mais ou menos prolongados.
Este fenómeno está também associado a outros factores como, por exemplo, o incorrecto ordenamento do território, insuficientes ifra-estruturas de armazenamento de água, uma sobre-utilização das reservas hídricas subterrâneas, uma gestão incorrecta do uso de água, e até a desflorestação incontrolada do território.
  • Consequências:
Os sectores mais afectados por este fenómeno são geralmente a agricultura, a indústria e o próprio bem-estar da população.
As consequências podem ser directas ou indirectas.
Consequências Directas:
- Deficiente fornecimento de água para abastecimento urbano;
- Prejuízos na agricultura, na indústria e na produção de energia hidroeléctrica;
- Restrições à navegação nos rios e à pesca em águas interiores.
Consequências Indirectas:
- Favorecimento de condições que levem à ocorrência e propagação de incêndios florestais;
- Problemas fitossanitários;
- Degradação da qualidade da água;
- Erosão do solo e;
- A longo prazo, desertificação/despovoamento nas zonas de climas áridos e semi - áridos.

PAtrícia Castro

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Géiser

Um géiser é uma fonte intermitente de água quente ou repuxos, em que colunas de água quente são ejetadas a intervalos, por vezes regulares de tempo, com muita força e atingindo por vezes alturas de 30 a 60 metros.



Os géiseres ocorrem quando em grandes câmaras subterrâneas existem rochas ígneas a alta temperatura.

Quando a água subterrânea entra na câmara magmática é aquecida pelas rochas circundantes e, no fundo da câmara a água está a grande pressão devido ao peso da água suprajacente, e em consequência, uma temperatura superior a 100 ºC é necessária para a levar à ebulição.

O calor provoca a expansão da água que, em consequência, flui para a superfície.

A redução de pressão diminui o ponto de ebulição e uma pequena porção de água atinge o fundo da câmara e rapidamente ascende, o que causa a erupção do géiser.

Um dos mais famosos géiseres do mundo é o do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos da América, que ejeta água uma vez por hora.


Patrícia Castro

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Investigação em Reportagem!

No seguimento da problemática da erosão costeira, emerge o assoreamento dos portos de pesca.

Uma problemática debatida no JORNAL DE NOTÍCIAS (14-2-2012), no telejornal da SIC (14-2-2012) e no telejornal da RTP (15-2-2012), pela autora do blog Patrícia Castro.










Com a finalidade de explicar o desenvolvimento deste fenómenos, e analisando as causas, consequências e soluções, estas foram as reportagens publicadas (faltando apenas aqui a do JN).

Sempre ao dispor para qualquer questão,

Patrícia Castro

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Intervenção

Não percam HOJE na edição do Jornal de Noticias, intervenção sobre as dragagens nos portos de pesca Póvoa de Varzim/Vila do Conde, com participação de Patricia Castro.

E também HOJE no telejornal da SIC as 13h!

Entretanto, divulgarei mais intervenções...

Obrigada a todos os seguidores/leitores e amigos,



Patricia Castro

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Rift


Rift, é o termo utilizado para designar as grandes fracturas tectónicas existentes nos fundos oceânicos, ocupando geralmente uma posição central (daí provocar fendas centrais).




A ascenção de materiais magmáticos, originados pelas fracturas/fendas, é responsável pela formação de cristas oceânicas.

No oceano Atlântico, existe um grande rift que o atravessa de Norte a Sul, formando a grande dorsal atlântica (através da qual emerge o arquipélago dos Açores), sendo esta mesma dorsal, responsável pelo alargamento do oceano.


Na parte oriental do continente Africano, encontra-se o Rift Valley, ou a Grande Fenda, que sofre constantemente com os movimentos da crosta terreste, prevendo-se que mais tarde a grande fenda africana se expanda, transformando-se em mar.






Patricia Castro

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Maravilhoso!



Imagem satélite, relativa á utilização de luz no Planeta Terra!

Incrível não acham?

Deixo ao vosso critério a descrição desta imagem...Obrigada!

Patricia Castro

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Póvoa...Terra de Encanto!





Esta é a minha cidade...Póvoa de Varzim!


Plantada á beira -mar, e ocupando uma área de 8224 hectares, esta é uma cidade que dispõe de aproximadamente 8km de costa litoral.


Delimitada a Norte pelo concelho de Esposende , a Nordeste por Barcelos, a Leste por Vila Nova de Famalicão e a Sul por Vila do Conde, e banhada a Poente pelo Oceano Atlântico, a Póvoa de Varzim é caracterizada pelos seus extensos areais de grão não muito fino, e pelas suas águas frias e salgadas que se transformam até em meios terapeuticos e medicinais (iodo).


Composta por 12 freguesias (Aver-o-mar, Aguçadoura, Argivai, Amorim, Balasar, Beiriz, Estela, Laundos, Terroso, Rates, Navais e Póvoa de Varzim), a cidade contemporânea (como delimitada no Plano de Urbanização) engloba três dessas freguesias, sendo: Póvoa de Varzim, Argivai e Aver-o-Mar, sem considerar pequenas porções populacionais em Beiriz e Amorim.


Considerado um concelho essencialmente urbano, o centro urbano da Póvoa de Varzim é constituido por 6 freguesias: Póvoa de Varzim, Aver-o-Mar,Aguçadoura, Argivai, Amorim e Beiriz, num total de 26km2.


O crescimento da cidade fez-se do interior (Bairro da Matriz) para o lirotal (Bairro dos Pescadores), essencialmente devido à delocação dos pescadores para a costa poveira, originando aí grandes núcleos familiares (colmeia dos pescadores).


Posteriormente este crescimente fez-se em direcção ao actual Bairro Norte (séc.XX), com ruas paralelas ao atlântico, tornando-se numa zona balnear, muito urbanizada e com edifícios de grande dimensão.


Actualmente, a zona periurbana, ocupa aproximadamente 10km2 e é constituída por Aguçadoura, Amorim e Beiriz, sendo que a zona suburbana (com forte ligação ao centro da cidade) é abrangida pelas freguesias de Argivai e Aver-o-Mr.


As zonas rurais são constituídas pelas restantes freguesias: Balasar, Estela, Laúndos, Navais, Rates e Terroso.


De todas estas freguesias, 3 delas foram recentemente elevadas a Vila (Aver-o-Mar, Aguçadoura e Rates).


Geológicamente, a Póvoa de Varzim é uma planície litoral, originada a partir de uma plataforma marítima antiga, com um solo bastante arenoso e formando dunas, principalmente a Norte de Aguçadoura.


Em termos paisagísticos,a cidade é marcada pelo monte de São Félix,em Laúndos (202m) e pelo monte da Cividade, em Terroso (155m).


O concelho é divido em duas áreas distintas,pela cadeia montanhosa (Serra de Rates): a planície litoral e os montes/florestas,onde os solos têm menor influência marítima.


Em termos ambientais, o coberto florestal e o litoral poveiro sofrem de uma grande pressão demográfica, e no caso das florestas de uma agricultura intensiva.


Os penedos rochosos, que marcam a costa poveira, são uma fonte de moluscos, peixes e algas e juntamente com as dunas formam ecossistemas com uma riqueza ecológica muito importante.


Os campos masseira, tipicamente poveiros, constituem uma forma de agricultura única no mundo e encontram-se nas freguesias de Estela, Navais e Aguçadoura.



Naturalmente que...É bom viver aqui!




Patricia Castro

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O caso do Campo de Golfe (Estela)

"Campo de Golfe da Estela em risco" - in Jornal Póvoa Semanário Online 8-2-2012






A erosão costeira, consequência do aumento do nível das águas do mar, é um fenómeno que atinge todo o litoral português, principalmente zonas de maior vulnerabilidade, pondo em risco a permanência de população e actividades.
Os processos de transgressão marinha e a regressão dos ecossistemas costeiros, actuam como um todo, isto é, não são faseados.
As adaptações naturais dos ecossistemas sucedem-se, independentemente das intervenções antrópicas.
A composição das comunidades vegetais (que neste caso compõe o solo envolvente ao campo de golfe), procura responder aos novos processos do meio natural.
A frente dunar perde consistência, cedendo quantidades consideráveis de sedimentos à praia em "deficit" sedimentar.
Os sedimentos que sustentavam as primeiras linhas, começam a ficar sensíveis aos fenómenos de salsugem e à progressão erosão costeira.
Uma vez que o campo de golfe se encontra construido sobre a duna frontal e a praia alta, requer constantes intervenções na face dunar, como por exemplo, a construção de taludes por injecção artificial de areia, "sustentados" na base por enrocamentos de sacos de areia.
Nos espaços onde a duna frontal não está impermeabilizada, é clara a degradação crescente do estrato herbáceo e a gradual diminuição do declive da arriba modelada na própria face dunar, sendo muito propício a sulcos e corredores de deflação eólica.
As areias vencem assim o declive, passando o topo dunar e atingindo o seu interior (neste caso, galgando considerávelmente da vedação so campo de golfe).
A ausência significativa de vegetação, nesta área, poderá também ajudar a explicar esta instabilidade sedimentar a que o campo de golfe está sujeito.



Os processos erosivos nas dunas, são agravados pelo efeito de túnel eólico, quando estas se encontram sujeitas a ventos continentais de leste.
Se necessário, é possível uma intervenção leve, sem que seja necessário recorrer a estruturas de raíz, ou seja, uma retirada rápida e sem grandes custos (não defendendo este tipo de soluções para o bem do litoral).

Patricia Castro

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Aquecimento Global




Este vídeo retrata apenas, uma das consequências da excessiva emissão de gases poluentes para a atmosfera...Emissão essa, que é fruto da forte industrialização e da produção inconsciente das grandes potências mundiais (E.U.A. são os mais poluentes!)!
Infelizmente, através do aquecimento global, o planeta está a perder as grandes calotes glaciares que marcavam inúmeras paisagens (Gronelândia).



Com o degelo glaciar, a salinidade das águas do mar são alteradas, desiquilibrando o cinturão (que é alimentado pelas diferentes temperaturas e salinidade das águas) e consequentemente a Corrente do Golfo (que transmite à Europa temperaturas moderadas), causando os extremos climáticos que hoje sentimos!



Consequência deste fenómeno é também, o risco de sobrevivência de espécies animais dependentes do gelo, a destruição de habitats naturais, a subida do nível das águas do mar que, futuramente provocará, a submerssão das cidades atlânticas/costeiras...(Como a Póvoa de Varzim, por exemplo).
É urgente diminuirmos as emissões de CO2!

Não acham preocupante?


Patricia Castro

Portugal...Um País Geograficamente Privilegiado!




Portugal situa-se sudoeste da Europa, entre os paralelos 37º e 42º de latitude norte e os meridianos 6º e 9.5º oeste de Greenwich, e é limitado a norte e a este pela Espanha (1215 km de fronteira) e a sul e oeste pelo Oceano Atlântico (700 km de costa).

O território nacional tem uma superfície de 88 797,365 Km2- incluindo os arquipélagos dos Açores (2 329,6 Km2 ) e da Madeira (778,9 Km2 ) – o território continental tem uma extensão máxima, em comprimento, de 561 Km e de 218 Km, em largura.

O Cabo da Roca, na encosta oeste, é ponto mais ocidental de Portugal Continental (dados do Instituto Nacional de Estatística).


O país distingue-se pelos diferentes tipos de relevo, sendo que a Norte este é mais acidentado e o terreno mais encarpado.

Entre os rios Minho e Douro, a paisagem é marcada por uma cadeia montanhosa, denominada por cadeia Galaico-duriense, que se prelonga até à linha de costa.

Entre o Douro e o Tejo, encontram-se os picos mais elevados de Portugal Continental, a Serra do Marão e a Serra da Estrela.

A sul do Rio Tejo, surgem as terras mais uniformes, caracterizadas por um escasso relevo, como sendo a Serra Algarvia, e também as terras pantanosas (Vale do Tejo e Sado).


Desde sempre a situação geográfica de Portugal, foi uma mais valia para o país.

No início dos descobrimentos, a facilidade de trocas comerciais, o contacto com outros países que facilmente chegavam aos nossos portos, e até mesmo o avanço dos descobrimentos portugueses, devem-se muito a esta localização estratégica.


Hoje em dia, Portugal encontra-se numa situação geográfica muito vantajosa a nível ecológico e energético.

Isto é, o nosso país é o que regista mais horas de incidência solar (Energia Solar), a longa costa atlântica e a vasta ZEE (Zona Económica Exclusiva) traduz-se numa proveitosa fonte de energia (Energia das Ondas /Mares), e o clima tipicamente mediterrânico deverá também ser uma aposta a nível energético (Energia Eólica).

Países como França, Alemanha e até mesmo Espanha, estão em vantagem sobre nós, relativamente ao uso e investimento em energias renováveis...




Porquê não aproveitamos a localização geográfica que o nosso País (privilegiadamente) ocupa?







Patrícia Castro

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bem - Vindos!

Sejam bem-vindos a este espaço Geográfico!
Aqui serão publicados artigos,estudos e questões relacionados com todas as vertentes desta Ciência.
Serão aceites também questões,dúvidas e problemáticas, propostas pelos seguidores.
Com a finalidade de prestar serviço ao conhecimento geográfico,este blog estará sempre ao vosso dispor!

Cumprimentos Geográficos,

Patrícia de Castro.